quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Crítica ao filme "The Final Cut"




Um filme de Omar Naim, lançado em Outubro de 2004, que conta com a participação de actores de renome como Robin Williams (Alan Hakman) e Mira Sorvino (Delila).
Ao longo dos seus 105 minutos, este filme, confronta-nos com uma nova perspectiva da relação homem-tecnologia.

Num futuro (próximo?) surge a possibilidade do ser humano poder conservar as memórias eternamente.
O implante Zoe aparece como um meio de preservação da nossa memória, implantado no cérebro do bebé ainda em fase de gestação, com este chip o Homem ao mesmo tempo que capta, grava todas as suas visões, todas as suas falas, toda a sua vida, contudo só aos 21 anos de idade é que o implantado tem conhecimento, através dos seus progenitores, do chip que tem instalado no seu cérebro, desde o nascimento à morte.

Alan Hakman, papel desempenhado por Robin Williams, é um prestigiado Editor de Re-Memórias, estas consistem em homenagens feitas pelas familias dos portadores do chip, quando estes falecem, para isso é necessário fazer uma selecção das melhores e mais alegres imagens de toda uma vida.

O filme remete-nos para uma realidade já existente nos nossos dias, onde estamos constantemente a ser vigiados, quer por câmeras de vigilância em centros comerciais, parques de estacionamento, estradas, até mesmo em algumas ruas, todos os nossos passos são controlados. Noções de liberdade, privacidade, segurança e a natureza humana são postas em causa, temos o exemplo de um famoso reality show "Big Brother" (O Grande Irmão), onde os concorrentes são vigiados 24h sob 24h isto leva a uma perda de liberdade, privacidade e actos naturais por parte dos mesmos.

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